segunda-feira, 11 de outubro de 2010

"Pusemos a nossa esperança em Deus vivo" (1 Tm 4, 10)

"Pusemos a nossa esperança em Deus vivo" (1 Tm 4, 10)

      A Esperança está no centro da nossa vida. Sentimos a necessidade da esperança, não de uma esperança qualquer, mas sim de uma esperança firme e de confiança. Na raiz da "grande esperança": os bens materiais não são suficientes para garantir a esperança da qual o coração humano está em busca constante. A política, ciência, técnica,  economia, medicina, direito e qualquer outro recurso material não são suficientes para oferecer a grande esperança que todos desejamos. Esta esperança "só pode ser Deus, que abraça o universo e nos pode propor e dar aquilo que, sozinhos, não podemos conseguir".
     É clara e forte a chamada que nos vem da Palavra de Deus: "Maldito o homem que confia noutro, que da carne faz o seu apoio e cujo coração vive distante do Senhor. Assemelha-se ao cardo do deserto, que, mesmo que lhe venha algum bem, não o sente" (Jr 17, 5-6).
      O nosso Patrono Paulo, colocou suas esperanças em Deus e não no homem: "Que o Deus da esperança vos encha plenamente de alegria e de paz na vossa crença, para que abundeis na esperança pela virtude do Espírito Santo" (Rm 15, 13). Assim, confiança plena em Deus, mesmo nas dificuldades e provações de vários tipos, conforme afirma Timóteo (1Tm 4,10) "Pusemos a nossa esperança em Deus vivo".
     Como nasceu em Paulo esta esperança? A partir do seu ENCONTRO com Jesus ressuscitado no caminho de Damasco. Nessa época, Saulo seguidor da Lei de Moisés e decidido a combater, com todos os meios, quantos ele considerava inimigos de Deus (At 9, 1). Quando estava a caminho de Damasco para prender os seguidores de Cristo, foi envolvido por uma luz misteriosa e ouviu ser chamade pelo nome: "Saulo, Saulo, por que me persegues?". Caindo por terra, perguntou: "Quem és Tu, Senhor?". E aquela voz respondeu: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues!" (At 9, 3-5). Depois daquele ENCONTRO, a vida de Paulo mudou radicalmente: recebeu o Batismo e tornou-se apóstolo do Evangelho. Igualmente nós, cursilhistas, tivemos o nosso ENCONTRO com o Cristo mudando radicalmente as nossas vidas.
        Queridos cursilhistas, devemos nos alimentar de Cristo e viver imersos nele, a exemplo do nosso patrono Paulo, não deixando de falar dele, de O fazer conhecido e amado por tantos que ainda não O conhecem. Sendo fiéis discípulos, seremos capazes de contribuir para formar comunidades cristãs impregnadas de amor como aquelas das quais fala o livro dos Atos dos Apóstolos. A Igreja, permanentemente, conta com cada um de nós e se lembra do compromisso assumido no nosso Cursilho quando recebemos o crucifixo: “Cristo conta contigo”, e nós dissemos: “E eu com a sua graça”.   Empenhemo-nos, portanto, na missão, transformando os ambientes e aperfeiçoando-nos nas escolas vivenciais, mostrando ao mundo a verdadeira esperança.
        Elson Lemucche Tazawa

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