terça-feira, 23 de novembro de 2010

CARDEAL VAN THUAN

O Decolores foi inspirado na Obra "TESTEMUNHAS DAS ESPERANÇA", do cardeal Van Thuan
Saiba um pouco da sua vida:

Cardeal Van Thuan, testemunha da esperança
Por: Maria Auristela B. Alves
O Cardeal vietnamita Francisco Xavier Nguyen Van Thuan teve como lema de vida a esperança que enche de amor o momento presente. Mantido prisioneiro pelo regime comunista durante 13 anos, 9 dos quais em total isolamento, não ficou de “braços cruzados” esperando a libertação; ao contrário, com a criatividade própria do amor, fez-se amigo dos carcereiros, construiu para si um crucifixo, celebrou a eucaristia clandestinamente e escreveu três livros. Depois de uma vida luminosa, morreu vitimado pelo câncer em setembro de 2002.

Francisco Nguyen Van Thuan nasceu no dia 17 de abril de 1928, numa família que conta numerosos mártires da fé. Sua mãe, todas as noites, contava-lhe histórias bíblicas e narrava-lhe testemunhos de mártires, especialmente de seus antepassados.

Van Thuan foi ordenado sacerdote em 11 de junho de 1953. Formado em Direito Canônico, em Roma, retorna ao Vietnã e é nomeado professor e reitor do seminário.

Em 1967, é ordenado Bispo de Nhatrang, no centro do Vietnã, diocese pela qual sempre confessou predileção. Oito anos depois, Paulo VI o nomeou Arcebispo coadjutor de Saigon. Ardoroso animador dos leigos e jovens, prepara-os para participarem dos conselhos pastorais.

Poucos meses depois, porém, foi preso pelo regime comunista: “Disseram-me que minha nomeação era fruto de um complô entre o Vaticano e os imperialistas para organizar a luta contra o regime comunista”, conta Van Thuan. Era o dia de Nossa Senhora da Assunção, 15 de agosto de 1975.

Rumo à prisão, tomou uma decisão importantíssima: “Vinham-me à mente muitos pensamentos confusos: tristeza, abandono, cansaço depois de três meses de tensões... Porém, em minha mente surgiu claramente uma palavra que dispersou toda a escuridão, a palavra que Monsenhor John Walsh, Bispo missionário na China, pronunciou quando foi libertado depois de doze anos de cativeiro: ‘Passei a metade da minha

vida esperando’. É verdadeiríssimo: todos os prisioneiros, inclusive eu, esperam a cada minuto sua libertação. Porém, depois decidi: ‘Eu não esperarei. Vou viver o momento presente, enchendo-o de amor’.”

De fato, foi o que fez: amou, amou, amou. As condições não eram favoráveis. Durante alguns meses esteve confinado numa cela minúscula, sem janela, úmida, que para respirar passava horas com o rosto enfiado num pequeno buraco no chão. A cama era coberta de fungos.

Os nove primeiros anos foram terríveis: “uma tortura mental, no vazio absoluto, sem trabalho, caminhando dentro da cela desde a manhã às nove e meia da noite para não ser destruído pela artrose, no limite da loucura”.

Buscava conversar com os carcereiros, que resistiam, mas logo eram seduzidos por sua gentileza e inteligência. Contava-lhes sobre países e culturas diferentes. Isso chamava sua atenção e instigava a curiosidade. Logo começavam a fazer perguntas, o diálogo se estabelecia, a amizade se enraizava. Chegou a dar aulas de inglês e francês.

No começo, a cada semana os guardas eram substituídos, mas logo as autoridades, para evitar que o exército todo fosse “contaminado”, deixou uma dupla de carcereiros fixa. Estes espantavam-se de como o prisioneiro pudesse chamar de amigos os seus carcereiros, mas ele afirmava que os amava porque esse era o ensinamento de Jesus.

Como o amor é criativo, Van Thuan encontrou também um jeito de se comunicar com seu rebanho: “Em outubro de 1975, fiz um sinal a um menino de sete anos, Quang, que regressava da missa às 5 horas, ainda escuro: ‘Diz à tua mãe que me compre blocos velhos de calendários’. Mais tarde, também na escuridão, Quang me traz os calendários, e em todas as noites de outubro e novembro de 1975 escrevi da prisão minha mensagem ao meu povo. Cada manhã o menino vinha recolher as folhas para levá-las à sua casa e fazer que seus irmãos e irmãs copiassem-na”. Assim foi escrito o livro “O Caminho da Esperança”, posteriormente publicado em oito

idiomas: vietnamita, inglês, francês, italiano, alemão, espanhol, coreano e chinês.

Em 1980, na residência obrigatória de Giang-xá, no Norte do Vietnã, sempre de noite e em segredo, escreveu seu segundo livro: “O caminho da esperança à luz da Palavra de Deus e do Concílio Vaticano II”; depois o terceiro livro: “Os peregrinos do caminho da esperança”.

Sempre inspirado pela criatividade amorosa, Van Thuan escreveu uma carta aos amigos pedindo que enviassem um pouco de vinho, como remédio para doenças estomacais. Assim, a cada dia, três gotas de vinho e uma de água eram suficientes para trazer Jesus eucarístico à prisão. Os pedacinhos de pão consagrado eram conservados em papel de cigarro, guardado no bolso com reverência. De madrugada, ele e os poucos católicos detidos ali davam um jeito de adorar o Senhor escondido com eles.

Um dia, enquanto trabalhava de lenhador, Van Thuan pediu ao amigo carcereiro: “Queria cortar um pedaço de madeira em forma de cruz... Feche os olhos, farei agora e serei muito cauteloso. Você vai andando e me deixa só”. Assim, conseguiu como companheira aquela rústica cruz feita por ele mesmo.

Para completar sua obra, pediu: “Amigo, você me consegue um pedaço de fio elétrico?” Este ficou espantado, sabia que quando prisioneiros conseguem fios, suicidam-se. Mas Van Thuan explicou: “Queria fazer uma correntinha para levar minha cruz”. Saindo da prisão, com uma moldura de metal, aquele pedaço de madeira tornou-se sua cruz peitoral.

O Cardeal Van Thuan foi libertado no dia 21 de novembro de 1988. Em 1994 deixou o Vietnã e foi para Roma, onde presidiu o Pontifício Conselho Justiça e Paz.

Foi criado Cardeal em 21 de fevereiro de 2001. Escreveu mais um livro: “Testemunhas da esperança”, no qual relata sua experiência de prisioneiro. Fazia questão de dizer que não se trata de um livro para fazer denúncias, mas testemunhar o dom da esperança. Vitimado pelo câncer, faleceu no dia 17 de setembro de 2002.

• Os cinco defeitos de Jesús

Van Thuan declara-se apaixonado pelos defeitos de Jesus e os descreve no livro “Testemunhas da esperança”:

PRIMEIRO DEFEITO: JESUS NÃO TEM MEMÓRIA

No calvário, no auge da indescritível agonia, Jesus ouve a voz do ladrão à sua direita: “Jesus, lembra-te de mim quando estiveres em teu reino” (Lc 23,43). Se fosse eu, teria respondido: “Não vou esquecê-lo, mas seus crimes devem ser pagos por longos anos no purgatório”. No entanto, Jesus respondeu-lhe: “...hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23,43). Jesus esqueceu todos os crimes desse homem.

Semelhante atitude Jesus teve com a pecadora que banhou os seus pés com perfume... Não faz nenhuma pergunta sobre seu escandaloso passado. Simplesmente diz: “Seus inúmeros pecados estão perdoados, porque muito amor demonstrou” (Lc 7,47)...
A memória de Jesus não é igual à minha...

SEGUNDO DEFEITO: JESUS NÃO “SABE” MATEMÁTICA

Se Jesus tivesse se submetido a um exame de matemática, por certo teria sido reprovado... “Um pastor tinha 100 ovelhas. Uma se extravia. Ele, imediatamente, deixa as 99 no redil e vai em busca da desgarrada. Reencontra-a, coloca-a no ombro e volta feliz” (cf. Lc 15,4-7).

Para Jesus, uma pessoa tem o mesmo valor de noventa e nove e, talvez, até mais. Quem aceita tal procedimento? Sua misericórdia se estende de geração em geração...

TERCEIRO DEFEITO: JESUS DESCONHECE A LÓGICA

Uma mulher possuía 10 dracmas. Perdeu uma. Acende a lâmpada; varre a casa... procura até encontrá-la. Quando a encontra convida suas amigas para partilhar sua alegria pelo reencontro da dracma... (Lc 15,8-10)... de fato, não tem lógica fazer festa por uma dracma... O coração tem motivações que a razão desconhece... Jesus deu uma pista: “Eu vos digo que haverá mais alegria diante dos anjos de Deus por um só pecador que se converte...” (Lc 15,10).

QUARTO DEFEITO: JESUS É AVENTUREIRO

Executivos, pessoas encarregadas do “marketing das empresas”, levam em suas pastas projetos, planos cuidadosamente elaborados... Em todas as instituições, organizações civis ou religiosas não faltam programas prioritários; objetivos, estratégias...

Nada semelhante acontece com Jesus. Humanamente analisando, seu projeto está destinado ao fracasso.

Aos apóstolos, que deixaram tudo para segui-lo, não garante sustento material, casa para morar, somente partilhar do seu estilo de vida. A um desejoso de unir-se aos seus, responde: “As raposas têm tocas e as aves do céu ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mt 8,20)...

Os doze confiaram neste aventureiro. Milhões e milhões de outros igualmente. Já vão lá mais de dois mil anos e a incalculável multidão de seguidores continua a peregrinar. Galerias enormes de santos e santas, bem-aventurados, heróis e heroínas da aventura. No Universo inteiro esta abençoada romaria continua... Vai que este aventureiro tem razão...? Neste caso, a mais fantástica viagem na “contramão” da história será a verdadeira...! “A quem iremos?”...

QUINTO DEFEITO: JESUS NÃO ENTENDE DE FINANÇAS NEM ECONOMIA.

Se Jesus fosse o administrador da empresa, da comunidade, a falência seria uma questão de dias. Como entender um administrador que paga o mesmo salário a quem inicia o trabalho cedo e a outro que só trabalha uma hora? Um descuido? Jesus errou a conta? ...

Por que Jesus tem esses defeitos? Porque é o Deus da Misericórdia e Amor Encarnado. Deus Amor (cf. 1Jo 4,16). Portanto, não um amor racional, calculista, que condiciona, recorda ofensas recebidas. Mas um amor doação, serviço, misericórdia, perdão, compreensão, acolhida... Em que medida? Infinita.

Os defeitos de Jesus são o caminho da felicidade. Por isso, damos graças a Deus. Para alegria e esperança da humanidade, esses defeitos são incorrigíveis.

O Cardeal Van Thuan, fez a pregação para o Sando Padre Papa João Paulo II, no Jubileu do ano 2000, originado o livro Testemunha da Esperança.

RETIRADO DO SITE:
http://www.comunidadeshalom.org.br/formacao/ santos/van_thuan.html


VOCAÇÃO DECOLORES


VOCAÇÃO - DECOLORES

Uma resposta ao Chamado


Irmãos e irmãs em Cristo! Muito prazer, sou o Seminarista Gabriel Picoli, participei do 7º Decolores da Diocese de Apucarana. Recebi o grande convite para lhes escrever minha história vocacional - uma missão um tanto complicada - mas acolhi com imensa alegria, pois a graça de Deus deve ser proclamada a todos os povos.
Vocação todos temos, todos nós recebemos um chamado, basta a nós respondermos. Dentro da Santa Igreja de Cristo, temos várias vocações, como por exemplo, a sacerdotal, a religiosa e a leiga. Enfim, há lugar para todos.
Acredito que recebi meu chamado ainda muito pequeno, mas o percebi e o acolhi há pouco tempo. Conta minha avó, que desde criança pedia a ela que fizesse túnicas para “rezar a Santa Missa”. Creio eu que, já aí, tinha uma vocação.
Com o tempo, fui crescendo e, também, na Igreja e na fé, tudo muito devagar, mas ia crescendo. O pouco que freqüentei da Igreja foi com minha avó que me levava todos os sábados à Missa em Novo Itacolomi.
Passado algum tempo, mais exatamente no ano de 2005, recebo a triste notícia do falecimento do meu avô, um verdadeiro Pai para mim. Foi um choque gigantesco para toda a família. Sinto sua falta até hoje e acho que sempre vou sentir.
A partir desse ano, mudei drasticamente de vida. Participar da Santa Missa ficou no passado, rezar e pedir clemência a Deus era coisa de quem não tinha o que fazer. Na minha cegueira, tinha uma imagem de Deus, equivocada. Só conseguia ver um Deus mau, que tirou uma das pessoas mais especiais de mim, do nada, de uma hora para outra. Não conseguia ver um Deus misericordioso que nos ama incondicionalmente.
Mais de dois anos se passaram assim. Um antigo Gabriel havia morrido e, em seu lugar, nascido um Gabriel triste, quieto, sem aceitar Deus. Ele sempre “me chamando” e eu dizendo não.
No ano de 2008, fui convidado a participar de uma missa do Sagrado Coração de Jesus. Fui meio sem querer, mas acabei indo para atender a vontade de uma professora minha.
No caminho para a Igreja, relembrava da minha infância, da época em que confiava inteiramente em Deus, e me veio um peso na consciência, um remorso. Chegando à Igreja, estavam rezando o Terço e fiquei ali parado, só observando.
O padre da minha paróquia, Pe. Francisco Tabone, estava em viagem para a Itália, então nosso diácono foi fazer a celebração, já que era a primeira sexta-feira do mês e deveria haver a Missa ou celebração do Sagrado Coração.
No momento das preces, o Diácono convidou-nos a nos ajoelhar e pedir com fé o que estávamos mais precisando. Vieram-me, então, novamente minhas lembranças de infância, quando dizia que queria ser Padre. Pedi com fé, me entreguei nas mãos daquele Deus de quem, até então, tinha raiva: FAÇA-SE EM MIM, CONFORME A TUA VONTADE!
Após isso, o Diácono se levantou e deu um aviso que me arrepiou: “Irmãos e irmãs, acabei de me lembrar de que, neste mês, iremos ter na diocese o Encontro Vocacional para quem quer ser Padre ou sente o chamado de Deus”. Foi aí que me decidi: “Eu vou fazer esse tal encontro”.
Fiz a inscrição através do Pe. Marcos Bertanha. Fui levando na brincadeira, ninguém acreditava que eu iria para o Seminário, na realidade, nem eu.
Logo após o 2º Encontro Vocacional, fui chamado a participar do 7º Decolores, meio que por acaso, pois era meu irmão quem iria participar, mas ele não podia mais, então fiquei com a ficha.
Posso dizer, com toda a certeza, que foi a melhor e maior experiência que já fiz. Cheguei lá meio acanhado, sem muita animação, mas logo me puxaram pelo braço e “me fizeram dançar”. No momento da Adoração ao Santíssimo Sacramento, pude perceber realmente, de novo, aquele Deus misericordioso. ACHEI O QUE ME FALTAVA.
Ali, me entreguei totalmente, de verdade. Saí de lá com toda a certeza de que iria entrar para o seminário. Cheguei a casa, já contando que estava certo do que queria. Minha mãe ficou meio pasma com minha decisão, meu pai me apoiou, todos ficaram felizes, Deus tocou ali.
No último encontro vocacional, o decisivo, dei minha resposta final para o Padre Valdecir (animador vocacional da Diocese de Apucarana): SIM, PADRE, ENTRAREI PARA O SEMINÁRIO NO ANO QUE VEM.
Como dizia nosso querido Bispo, Dom Domingos: “Jesus não perde batalha”, e Ele venceu mais essa.
No dia cinco de fevereiro de 2010, entrei para o Seminário Menor Diocesano de Apucarana, recebendo total apoio do Cursilho da Paróquia de Cambira.
Hoje, aqui no Seminário, encontro-me totalmente realizado, seguindo meu chamado, renovando meu SIM a cada dia. Recebo o apoio de todo o Cursilho da Diocese, da família Decolores que graças a Deus vem crescendo a cada dia.
Para encerrar, peço as orações de todos vocês para que eu possa persistir na vocação, e, ainda, que rezem constantemente, por novas e santas vocações. NOSSA IGREJA NECESSITA DELAS... E MUITO.
Como dizem aqui no Seminário: VIVA OS DECOLORIANOS!
Agradeço a todos, principalmente aos meus colegas Seminaristas, e aos Cursilhistas pelo apoio que venho recebendo. Podem contar com minhas orações. Que Deus todo poderoso derrame sobre nós copiosas bênçãos!
SHALOM!

“Jovens, não tenhais medo de Cristo, Ele não nos tira nada, nos dá tudo” (Papa Bento XVI)

Você já pensou em entregar sua vida a Deus?
SAV (Serviço de Animação Vocacional)
Rua D. Romeu Alberti, 02 – Vila Nova – Cx. Postal 195 CEP 86.811-360 – Apucarana-PR – Tel. (43) 3423-6811
E-mail: sav_apucarana@yahoo.com.br

Gabriel Picoli é Seminarista da Diocese de      Apucarana.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

AMIGO DE VERDADE - POESIA

HOMENAGEM DE UM CURSILISTA
NO CURSILHO DE 19 A 21 DE MAIO 2.006
TUDO É POSSÍVEL!!!

Olha, é difícil,
Mas eu vou tentar,
Contar esta história
Tentando não chorar!!!

Na cidade de Arapongas,
Um homem chamado Valdemar,
Tinha família e um bom emprego;
Móveis ele vivia a montar!!!

Vivia feliz até um dia acontecer;
Na bebida ele caiu;
E a partir daí;
Começou a beber!!!


O vício o dominou,
Até chegar todo dia bêbado;
Sua família já não agüentava;
Tinha perdido o sossego.


Foi quando a esposa pediu a um Cristão,
Que ajudasse o Valdemar;
Apesar do seu estado;
Ela não deixava de o amar!!!



Isso aconteceu quando o emprego se foi;
Ele já era vergonha para a família;
Vivia caído em casa;
Na frente da esposa, do filho e da filha.


O Cristão disse que sim;
E disse que ia ajudar;
Foram o Celso e o Elson;
Buscar o Valdemar.
Quando chegaram na casa do homem;
A sua esposa gritou – Salve o meu marido!
Os dois levaram um grande susto;
Quando viram a mão dele, cortada no vidro!!!

Chegou da rua, catador de lixo;
Cheirando mal, todo fedido;
Aquilo já não era mais um homem;
Barbudo, abandonado, cabelo comprido.

Os cristãos então com humildade;
Cortaram as unhas e deram banho;
Como se estivessem resgatando;
Uma ovelha do rebanho!

O levaram então para o CRISTMA!
Tentando a sua recuperação;
Jesus o perdoaria;
Se ele realmente tivesse a intenção!!!

Numa transformação formidável;
Ele se recuperou!!!
Já não estava mais ali;
O homem que a vida abandonou!!!

Já usamos como exemplo;
Em palestras dando uma lição;
Era um novo homem;
Falando palavras para o coração!!!

Uma vez nos convidaram;
Para os atletas a gente falar;
Na hora nós chamamos!!!
O Exemplo de vida... Valdemar!!!

Ele fez um discurso maravilhoso;
Para os jovens, naquela escola;
Disse que existia um Jesus amado;
E que a vida não era só Bola!!!

Mas, é difícil eu dizer,
Dá vontade de chorar;
Num acidente terrível;
Morreu o Valdemar!

Que aperto no coração!!!
Numa rua da cidade;
Que ele foi atravessar;
Um carro em alta velocidade;
O meu amigo veio matar!

Hoje sei que valeu à pena;
Faça isso por alguém;
Seja um bom cristão;
Na sua vida também!!!

Seu sepultamento poderia ser de
Um mendigo, mas no dia dos Pais
Foi tanta gente de todas as
Cidades por onde ele passou
Que parecia uma autoridade.

Valdemar você foi; mas um
Exemplo nos deixou, que
Encontrado Jesus através
de amigos ao Reino do Céu Chegou.


VERDADEIRA CARIDADE

"CARITAS IN VERITATE"
É dirigida à Igreja e a todas as pessoas de boa vontade e trata do desenvolvimento humano integral fundado na caridade e na verdade.

ENCICLICA SOCIAL

Centrada especificamente em temas sociais, a Encíclica se insere no conjunto da Doutrina Social da Igreja.
 
O QUE A ENCÍCLICA PRETENDE?
 
A Encíclica pretende aprofundar alguns aspectos do desenvolvimento alcançado em nossa época, à luz da caridade na verdade.
 
CONSTRUÇÃO DA ENCICLICA:
 
INTRODUÇÃO: Ressalta ser imprescindível a caridade e a verdade como princípios, ao redor dos quais se constrói toda a doutrina social da Igreja.  (Construção sobre a Rocha)
        DESENVOLVE A REFLEXÃO: Em seis capítulos.
        •E finaliza com um RESUMO conclusivo.
 
MODELO PARA OS HOMENS DE BOA VONTADE
 
        •MODELO PARA PERFEIÇÃO DO HOMEM
        •SÃO 41 PÁGINAS, COM 79 SUB-ITENS
 
 
INTRODUÇÃO
 
1. Importância da Caridade na Verdade:
“a caridade na verdade, que Jesus Cristo testemunhou com a sua vida terrena e sobre tudo com a sua morte e ressurreição, é a força propulsora principal para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade inteira”.
 
 
 
DEFESA DA VERDADE - BENTO XVI
 
 
          •“defender a verdade, propô-la com humildade e convicção e testemunhá-la na vida são formas exigentes e imprescindíveis de caridade. Esta, de fato, “não se alegra com a injustiça mas se rejubila com a verdade” (1 Cor 13, 6).
 
 
VALOR DA CARIDADE
 
 
Diz o Santo Papa:
“A caridade é o dom maior que Deus concedeu aos homens, é sua promessa e nossa esperança.”
A caridade é amor recebido e dado; é « graça » (cháris).
“A caridade nunca acabará; as profecias? terão fim; as línguas? Cessarão; a ciência? terminará.”
“No presente permanecem estas três: fé, esperança e caridade; delas, a mais excelente é a caridade” (1 Cor 13,13
 
A VERDADE É IMPRESCINDÍVEL
 
 
“A verdade é luz que dá sentido e valor a caridade”.
Jo 8,31 “Se permanecerdes em minha palavra, sereis na verdade meus discípulos e conhecereis a VERDADE e a verdade vos libertará”

NÃO EXISTE CARIDADE SEM VERDADE

 
 
 
 

                   •“Só na verdade é que a caridade refulge”.
                   •“Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6)
                   •“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.   Ninguém tem maior amor do que quem dá sua vida pelos amigos, vós sois meus amigos”Jo 15,13.

CARIDADE SEM VERDADE

                   “Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo prisioneiro das emoções”
                   •“desvios e esvaziamento de sentido que a caridade não cessa de enfrentar... nos âmbitos social, jurídico, cultural, político e econômico... num contexto social e cultural que RELATIVIZA a verdade ”
                   •“É que trocaram a verdade de Deus pela mentira” Rom. 1,25

CARIDADE ESTRANGULADA


                   •Quando a caridade não é revestida de verdade, ela é estrangulada, através de emoções falsas.
                   •“A verdade liberta a caridade dos estrangulamentos do emotivismo
 
JUSTIÇA PRÉ-REQUISITO PARA REALIZAÇÃO DA CARIDADE
 
“A justiça é o primeiro caminho da caridade”
“A ira de Deus se manifesta do céu sobre toda a impiedade e injustiça dos homens que na injustiça aprisionam a verdade” Rom 1,18
 
A CARIDADE SUPERA A JUSTIÇA
 
 
“A caridade supera a justiça, porque amar é dar, oferecer ao outro do que é “meu”;
Mas NUNCA EXISTE SEM A JUSTIÇA, que induz a dar ao outro o que é “dele”, o que lhe pertence em razão do seu ser e do seu agir. Não posso “dar” ao outro do que é meu, sem antes lhe ter dado aquilo que lhe compete por justiça.
Quem ama os outros com caridade é, antes de mais nada, justo para com eles”
 
CONCLUSÃO
 
 
A caridade é aplicada às realidades do trabalho, da economia e do desenvolvimento. No âmbito da economia, as leis de mercado, que privilegiam o lucro, não podem ser consideradas em detrimento do ser humano e do bem comum. É necessário perceber quais são os valores e as regras segundo as quais o mundo moderno deve se regular a fim de realizar um novo modelo de desenvolvimento, mais atento às exigências da solidariedade e mais respeitador da dignidade humana.
 
Enciclica na integra: (solicitar no e-mail: elsontazawa@gamil.co